Sobre o autor
Antônio Carlos Liberalli Bellotto, ou Tony Bellotto, como ficou conhecido em todo o país, nasceu em São Paulo, em 1960, e mora no Rio de Janeiro. Casado com a atriz e diretora de cinema Malu Mader e pai de três filhos, é guitarrista e compositor dos Titãs, uma das mais populares bandas do rock brasileiro. Estreou na literatura em 1995, com o Bellini e a esfinge (Companhia das Letras), thriller policial de grande sucesso, em que Bellotto mescla referências da cultura pop ao estilo seco e direto de Ernest Hemingway, o Jimi Hendrix da literatura, segundo o autor.
Protagonista de quatro de seus oito romances, Remo Bellini é um detetive cativante e mal-humorado, uma espécie de herdeiro do detetive Philip Marlowe, de Raymond Chandler, outra importante referência da literatura policial para Belloto. Não faz o tipo durão, é cético, um pouco depressivo e só ouve blues. O personagem ganhou as telas do cinema por duas vezes, em produções estreladas por Fábio Assunção e dirigidas por Roberto Santucci Filho.
Tramas policiais são, aliás, recorrentes na obra de Tony Bellotto, mesmo quando Bellini se ausenta, caso dos livros BR 163, de 2001, e Os insones, de 2007. Bellotto organizou também as antologias policiais Rio Noir (Casa da Palavra) e São Paulo Noir, ambos pela. Na primeira, reuniu contos de Luis Fernando Verissimo, Adriana Lisboa, Luiz Alfredo Garcia-Roza, Marcelo Ferroni, Raphael Montes, entre outros. Já para a versão paulista, selecionou textos de Jô Soares, Ilana Casoy, Marcelino Freire, Vanessa Barbara e Drauzio Varella.
Seu livro mais recente, Dom, lançado em 2020 pela Companhia das Letras, narra a história alucinante de Pedro Dom, jovem de classe média que se tornou chefe de uma quadrilha de roubo de residências no Rio de Janeiro dos anos 2000.
Citações
“Agora chega às livrarias ‘Dom’, no qual ele volta a dedicar seu texto ao mundo do crime. Tendo como ponto de partida um personagem real, o ladrão de residências Pedro Dom, ele cria a trama deste que é o melhor entre a dezena de livros que já lançou na carreira de escritor.”
Folha de S. Paulo sobre Dom (Companhia das Letras)
“Quem invejava Tony Bellotto pelo seu sucesso como guitarrista dos Titãs ou por ser casado com a Malu Mader pode se preparar para ter mais um motivo para invejá-lo: Bellotto escreve muito bem.”
Thales de Menezes, jornalista e crítico musical, sobre Bellini e o demônio (Companhia das Letras)
“Bom, bem escrito, bem articulado, inteligente. E se é essa a impressão marcante durante a leitura, ao fim dela acrescento outras qualidades: estrutura narrativa forte e bem manipulada pelo autor, um protagonista extremamente verossímil, e um belo final.”
Rascunho, sobre No buraco (Companhia das Letras)
Leia mais
Entrevista de Tony Bellotto para a Revista Quatro cinco um sobre Dom (Companhia das Letras)
Resenha da Folha de S. Paulo sobre Dom (Companhia das Letras)
Matéria do Estado de Minas sobre Dom (Companhia das Letras)
Entrevista de O Globo com Tony Bellotto sobre Lô (Companhia das Letras)
Entrevista do Estadão com Tony Bellotto sobre Lô (Companhia das Letras)