Sobre o autor
Rodrigo Lacerda nasceu no Rio de Janeiro, em 1969, e mora em São Paulo. Formado em História pela USP e com Doutorado em Teoria Literária e Literatura Comparada pela mesma universidade, é escritor, tradutor, professor e editor. Verteu para o português autores como William Faulkner, Alexandre Dumas, Raymond Carver e trabalhou em algumas das mais importantes editoras do Brasil, entre elas a Nova Fronteira, a Editora da Universidade de São Paulo e a Cosac & Naify. Atualmente, é membro do conselho editorial da Zahar.
Neto de Carlos Lacerda e filho do editor Sebastião Lacerda, Rodrigo seguiu a tradição literária familiar e aos 17 anos iniciou a carreira na “cozinha editorial” da Nova Fronteira. O autor tem entre suas principais referências literárias os escritores João Ubaldo Ribeiro, William Shakespeare, o americano William Faulkner e português Eça de Queirós. Seu primeiro livro, O mistério do Leão Rampante, chegou às livrarias em 1995, pela Atelier Editorial.
Com diversos livros publicados, entre romances, contos, crônicas e livros infantojuvenis, – pelos quais recebeu alguns dos mais relevantes prêmios literários do país –, teve sua obra editada na França, Alemanha, Portugal, Espanha, Uruguai, entre outros. Seu livro mais recente, Reserva natural (Companhia das Letras), é uma seleção de dez contos que nasceu a partir da observação do comportamento dos animais e embute uma crítica ao comportamento humano.
Citações
“Lacerda maneja primorosamente os tempos narrativos: a revelação de um fato prosaico pelo padrinho deixa uma sugestão de adultério envolvendo os pais do narrador e se alterna com relatos de caçadas e com a contemplação maravilhada de vaga-lumes — numa estrutura em contraponto que equaliza as misérias humanas e os holocaustos da natureza.”
Manuel da Costa Pinto, crítico literário e colunista da Folha de S. Paulo, sobre Reserva natural (Companhia das Letras)
“Do estupendo conto que dá nome ao livro ao último, igualmente impactante, Metástase, há nas 184 páginas guerras infinitas entre tamanduás, cupins, vaga-lumes, abelhas, flores, abismos, vícios, tecidos adiposos, bactérias, vírus, células saudáveis e cancerosas. Homens e mulheres, vaidosos, obstinados e desconfiados, são testemunhas (ou vítimas) da ordem natural das coisas.”
O Estado de Minas, sobre Reserva natural (Companhia das Letras)
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Matéria de O Globo sobre Reserva natural (Companhia das Letras