Sobre a autora
Marina Colasanti nasceu em 1937 na cidade de Asmara, capital da Eritreia. Residiu posteriormente em Trípoli, na Líbia, mudou-se para Itália e, em 1948, transferiu-se com a família para o Brasil, onde vive até hoje na cidade do Rio de Janeiro. É casada com o também escritor Affonso Romano de Sant’Anna e tem duas filhas, Fabiana e Alessandra Colasanti. Ingressou ainda jovem no Jornal do Brasil, dando início a uma longa e inovadora carreira de jornalista e cronista, tendo trabalhado também em revistas femininas da Editora Abril. Desenvolveu atividades na televisão, editando e apresentando programas culturais. Foi publicitária e traduziu autores renomados da literatura universal, vertendo para o português obras do inglês, do francês e do italiano.
Seu primeiro livro, Eu sozinha (Global), foi publicado em 1968 e, desde então, nunca mais deixou de escrever, construindo uma carreira literária de enorme sucesso. Com uma obra versátil e extensa, que hoje reúne mais de setenta títulos, Marina passeia com igual desenvoltura pela poesia, contos, crônicas, romances, livros para crianças e jovens e ensaios sobre os temas mais diversos.
Por meio de sua literatura, retomou a atividade de artista plástica, sua primeira formação, tornando-se a ilustradora de boa parte de sua própria obra. Seus livros têm sido tema de numerosas teses universitárias e muitos de seus títulos foram publicados no exterior, em países como Estados Unidos, Espanha, Argentina, Colômbia e Cuba. Em reconhecimento à sua contribuição literária para o público infantil, recebeu no México em 2017, na ocasião de seus 80 anos, o Prêmio Iberoamericano SM de Literatura Infantil e Juvenil, distinção até então alcançada no Brasil somente por Bartolomeu Campos de Queirós e Ana Maria Machado.
Também por aqui Marina é uma das mais premiadas escritoras da atualidade, detentora de vários Jabutis, do APCA, do Prêmio da Biblioteca Nacional para poesia, entre outros. Tornou-se hors-concours da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), após ter sido várias vezes premiada, e, em 2018, foi finalista do Hans Christian Andersen, o Nobel da Literatura Infantil. Ainda hoje participa ativamente de congressos, simpósios, cursos e feiras literárias no Brasil e em outros países.
Citações
“Um livro instigante, cuja leitura, virada a última página, adere ao pensamento e fica. Ou melhor, finca raízes de ideias e sensações que frutificam.”
Estadão, sobre 23 Histórias de um viajante (Global)
“O livro não tem codificações acadêmicas, nem o entrave do erudito. Os ensaios ganham a dimensão do afeto nesta viagem pelos territórios da leitura.”
O Globo, sobre Fragatas para terras distantes (Record)
“Das crônicas e contos publicados no Jornal do Brasil e na revista Nova às histórias infanto-juvenis e de poesia, a literatura se instalou e rendeu mais de 70 livros. Marina já ganhou prêmios como o Jabuti (seis, no total), o Portugal Telecom (hoje Oceanos), o Origenes Lessa (três) e outros que fazem parte de uma lista de 44 premiações.”
Correio Braziliense, sobre Marina Colasanti
“Sabe quando você se apaixona por um livro logo nas primeiras linhas, antes de virar a primeira página? Pois foi o que aconteceu com ‘Breve história de um pequeno amo’r, da escritora Marina Colasanti e da ilustradora argentina Rebeca Luciani.”
Estadão, sobre Breve história de um pequeno amor (FTD)
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Matéria da Folha de S. Paulo indicando dez títulos da obra infantil de Marina Colasanti