Eliane Brum

Sobre a autora

Gaúcha de Ijuí, nascida em 1966, Eliane Brum é jornalista, escritora e documentarista e passa boa parte do ano em Altamira, no meio da floresta amazônica. Trabalhou onze anos como repórter do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, e dez como repórter especial da revista Época, onde também foi colunista. Desde 2013, escreve uma coluna quinzenal, em português e espanhol, no jornal El País. É também colaboradora do periódico britânico The Guardian.

É autora de livros de não ficção e um romance, além ter participado de coletâneas de crônicas, contos e ensaios. Em Meus desacontecimentos (Arquipélago), lançado originalmente em 2014 e reeditado em 2017, Eliane relata sua história pessoal e recupera as memórias de sua própria infância para compreender como a palavra escrita a salvou.

Atualmente, trabalha como jornalista independente em projetos de longo prazo com populações tradicionais da Amazônia e das periferias da Grande São Paulo. Como documentarista, realizou uma série de produções, entre elas Laerte-se, primeiro documentário brasileiro original da Netflix, que acompanha as descobertas e os questionamentos de Laerte Coutinho, cartunista que, depois de quase 60 anos como homem, apresentou-se como mulher.

Ao longo de sua carreira, a jornalista ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem, como o Esso, o Vladimir Herzog e o Rei de Espanha. Em 2008, recebeu o Troféu Especial de Imprensa ONU, “por tudo o que já fez e vem realizando em defesa da Justiça e da Democracia”. Eliane foi também três vezes reconhecida, em votação da categoria, com o Prêmio Comunique-se e ganhou o Troféu Mulher Imprensa em cinco ocasiões.

Banzeiro òkòtó, lançado pela Companhia das Letras, é seu livro mais recente. Nele, a autora mescla relato pessoal e investigação jornalística para escrever um livro urgente de denúncia e em defesa da Amazônia, lugar que adotou como casa e de cuja luta pela sobrevivência participa ativamente.

 


 

Citações

“As primeiras palavras gaguejadas pela menina surgiram, assim, dessa morte anterior. Experiência fundadora que Eliane Brum, hoje escritora consagrada, relata no comovente Meus Desacontecimentos – A História da Minha Vida com as Palavras.”
José Castello, crítico literário, sobre Meus Desacontecimentos – A história da minha vida com as palavras (Arquipélago)

“A escrita de Eliane Brum é para escancarar os olhos de quem observa a vida dentro de campo visual quadrado. Dos que esqueceram de esmiuçar os detalhes.”
Correio Braziliense, sobre A vida que ninguém vê (Arquipélago)

 “Em ‘A menina quebrada’ o que a autora te oferece é um conjunto de construções e deformações de identidades e situações, convites para te forçar o raciocínio durante a leitura. E a decisão do que fazer com possíveis novas perguntas ou discordâncias é sua.”
Site Homoliteratus, sobre A menina quebrada e outras colunas (Arquipélago)

 


 

Leia mais

Live de lançamento do livro Banzeiro òkòtó (Companhia das Letras)

Trecho do livro Banzeiro òkòtó (Companhia das Letras) publicado pelo El País

Artigo de opinião de Andreia Dip publicado no Universa/UOL sobre o livro Banzeiro òkòtó (Companhia das Letras)

Podcast Ilustríssima Conversa/Folha de S. Paulo com Eliane Brum

Entrevista de Eliane Brum para a Folha de S. Paulo sobre Meus Desacontecimentos – A história da minha vida com as palavras (Arquipélago)


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Vídeos

  • Banzeiro òkòtó: Uma viagem à Amazônia Centro do Mundo
    História e Reportagem
    448 págs, 2021, Companhia das Letras.
  • Coluna Prestes
    História e Reportagem
    160 págs, 1994/prelo, Companhia das Letras.
  • Família Pankinha
    Biografia e Memórias
    prelo, Companhia das Letras.
  • Meus desacontecimentos
    Ensaio e Crítica
    128 págs, 2014/2019, Arquipélago.
  • Brasil – Construtor de Ruínas
    História e Reportagem
    304 págs, 2019, Arquipélago.
  • Uma duas
    Romance
    192 págs, 2011/2018, Arquipélago.
  • O olho da rua
    Contos e Crônicas
    376 págs, 2008/2017, Arquipélago.
  • A menina quebrada
    Contos e Crônicas
    432 págs, 2013, Arquipélago.
  • A vida que ninguém vê
    Contos e Crônicas
    208 págs, 2006, Arquipélago.