Sobre a autora
Cora Tausz Rónai, ou apenas Cora Rónai, nasceu em julho de 1953, no Rio de Janeiro, cidade onde ainda mora. É filha do tradutor, crítico literário e professor Paulo Rónai e da arquiteta e professora Nora Tausz Rónai. Ao longo de sua bem-sucedida atuação como jornalista, tornou-se conhecida pela defesa dos animais e do meio-ambiente e pela precursora cobertura jornalística em tecnologia.
Começou a carreira em Brasília, onde trabalhou em diversos veículos de imprensa. Paralelamente, iniciou-se também na literatura. Com o pai, adaptou para um livro infantil as histórias de O Barbeiro de Sevilha e As bodas de Fígaro (Ediouro, 1972). Traduziu também o romance Desenterrando o passado (Nova Fronteira), de Agatha Christie. Voltou para o Rio de Janeiro em 1980, trabalhando para o Jornal do Brasil, e publicou, nesse período, o livro Ideias: um livro de entrevistas (UNB).
Em 1982, deixou o jornal, decidida a se dedicar à literatura e ao teatro infantis e publicou uma sequência de títulos para esse público. A convite de Zuenir Ventura, retornou ao jornalismo alguns anos depois como crítica de televisão do Jornal do Brasil. Lançou a primeira coluna sobre computação da grande imprensa brasileira. Anos depois, tornou-se pioneira em utilizar a fotografia digital como ferramenta de comunicação ainda nos primórdios do portal Fotolog.
Nos anos 90, já trabalhando em O Globo, criou o suplemento de tecnologia Info etc, que editou até 2008. Atualmente, além de escrever sobre inovações tecnológicas para o jornal, assina uma coluna no Segundo Caderno. Em 2014, foi incluída entre as dez principais inovadoras brasileiras pela ZDNet, uma das mais importantes publicações de tecnologia do mundo.