Sobre a autora
Beatriz Bracher nasceu em São Paulo, em 1961. Morou no Rio de Janeiro entre 1983 e 1995, e se formou em Letras pela PUC-RJ. Editou a revista de literatura e filosofia 34 Letras e foi uma das fundadoras da Editora 34, onde trabalhou de 1992 a 2000. No início de 2019, em parceria com a editora Marta Garcia, abriu uma nova casa editorial, a Chão, cujo catálogo tem como foco livros de história, memórias e ficção que retratem o espírito de uma época.
Em 2002, publicou Azul e dura, seu primeiro romance, lançado pela 7Letras e reeditado pela Editora 34, em 2010. Na sequência, vieram outros três romances e dois livros de contos, todos pela Editora 34. Não falei, romance de 2004, foi lançado em 2017 nos Estados Unidos, com excelente recepção da crítica norte-americana, enquanto Antônio, ficção de 2007, ganhou também edições no Uruguai e na Alemanha. Seu trabalho mais recente foi Anatomia do paraíso, de 2015. Recebeu elogios dos renomados críticos literários Alcir Pécora e Roberto Schwarz e uma sucessão de prêmios literários, entre eles o Casa de las Americas em 2015, que a colocam entre as mais prestigiadas autoras brasileiras da atualidade.
Escreveu com Sérgio Bianchi o argumento do filme Cronicamente inviável, de 2000, e o roteiro do longa-metragem Os inquilinos, de 2009, que levou o prêmio de melhor roteiro no Festival do Rio 2009. Com Karim Aïnouz assinou o roteiro de O abismo prateado, de 2011, baseado na canção Olhos nos olhos, de Chico Buarque.
Citações
“Tudo tem força no mais novo romance de Beatriz Bracher. Personagens, enredo, linguagem, construção narrativa, cenas, notação de tempo e de espaço, tudo é denso, nada está ali apenas por estar – e essa sensação da necessidade de cada item contribuiu para o ótimo efeito geral.”
Luís Augusto Fischer, crítico literário, sobre Anatomia do paraíso (Editora 34), para a Folha de S. Paulo
“O livro descobre e percorre destemidamente uma ponte de simpatia repugnante entre o afeto mais terno, até maternal, e a crueldade mais abjeta”
Alcir Pécora, crítico literário, sobre Meu amor (Editora 34), para a Folha de São Paulo
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Resenha de Alcir pécora sobre Meu amor (Editora 34), para a Folha de São Paulo
Entrevista de Beatriz Bracher para a revista Cult
Entrevista de Beatriz Bracher para o Rascunho
