Sobre a autora
Adriana Lunardi nasceu em Xaxaim, Santa Catarina, em 1964. Escritora e roteirista, morou em Porto Alegre, São Paulo e vive atualmente no Rio de Janeiro. Lunardi fez sua estreia na literatura nos anos 90 com As meninas da Torre Helsinque (Mercado Aberto/PMPA). Em 2002, lançou pela Rocco, Vésperas, uma seleção de contos que narram os últimos dias na vida de escritoras, como Virginia Woolf, Clarice Lispector, Dorothy Parker e Katherine Mansfield. A obra foi publicada na França, Argentina, Portugal e Croácia.
Seu primeiro romance, Corpo estranho, veio quatro anos depois, também pela Rocco. Nele, a escritora retrata o processo de luto de uma ilustradora botânica. Em 2012, lançou pela mesma editora o romance A vendedora de fósforos. Suas narrativas foram publicadas em revistas e antologias no Brasil e no exterior, entre elas O livro das mulheres, 25 mulheres que estão fazendo a nova literatura brasileira e Contos sobre tela.
É coautora, em parceria com Max Mallmann, da série de TV Ilha de ferro, da Rede Globo. Lunardi tem formação acadêmica em Comunicação Social e mestrado em Literatura Brasileira. Redige roteiros para a TV, especialmente documentários, ministra cursos de leitura para futuros escritores e já realizou uma oficina de texto para moradores de rua, que resultou na publicação do livro Letras na rua (PMPA, 1993).Em 2024, publicou pela Record o livro Contos céticos, uma obra intimista em que a autora propõe uma ode à literatura e suas expansões artísticas.
Citações
“Nestes contos, Adriana Lunardi – distante de modismos e dona de um teto todo seu na literatura brasileira – faz da dúvida e da ironia instrumentos para vasculhar uma realidade que glossários, fármacos ou truques diversos já não parecem mais capaz de manejar. Afiada, ela nos confronta com o nosso ridículo, mas também revela o que temos de belo quando as luzes diminuem e a afetação se cansa: salva-se, então, ‘um quê de ternura, um arrepio de poema’.”
Adriana Lisboa, escritora, sobre Contos céticos (Record)
“Tanto no conto como no romance, a escrita de Adriana Lunardi se desenvolve lentamente: explorando a correlação entre ambiente e estados de alma, a narrativa procura desvelar e questionar a conduta das personagens diante dos eventos vividos.”
Enciclopédia Itaú Cultural
“Nestes contos, Adriana Lunardi – distante de modismos e dona de um teto todo seu na literatura brasileira – faz da dúvida e da ironia instrumentos para vasculhar uma realidade que glossários, fármacos ou truques diversos já não parecem mais capaz de manejar. Afiada, ela nos confronta com o nosso ridículo, mas também revela o que temos de belo quando as luzes diminuem e a afetação se cansa: salva-se, então, ‘um quê de ternura, um arrepio de poema’.”
Adriana Lisboa, escritora, sobre Contos céticos (Record)
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Entrevista de Adriana Lunardi para o Entrelinhas (TV Cultura) sobre o livro Vésperas (Rocco)