Maurício de Almeida

Sobre o autor

Maurício de Almeida nasceu em Campinas, em 1982, e se formou em antropologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A literatura nasceu da paixão pela poesia, que exercitou escrevendo letras de músicas para a bandas de garagem que integrou na adolescência. Não abandonou a música e nem poesia, mas migrou para a prosa em busca de uma poética própria.

Escreveu Beijando Dentes, um livro de contos no qual investiu em ousadias formais, no exercício da linguagem e na poética impressa em cada frase de cada conto. O livro ganhou o Prêmio Sesc de Literatura 2007 na categoria contos e foi lançado no ano seguinte pela Record.

Em seguida, publicou contos, resenhas e artigos em revistas eletrônicas e impressas, e participou de duas coletâneas de contos: Como se não houvesse Amanhã (Record, 2010), sobre canções da Legião Urbana, e O Livro Branco (Record, 2012), sobre músicas dos Beatles. Também teve contos traduzidos para o espanhol na Machado de Assis Magazine e para o inglês no Contemporary Brazilian Short Stories.

Influenciado inicialmente por Raduan Nassar, Osman Lins e Lúcio Cardoso, em 2016 lançou A Instrução da Noite (Rocco), seu primeiro romance. Além de muito bem recebido pela crítica, foi o vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura 2017 na categoria autor estreante até de 40 anos.

Em parceria com o jornalista João Nunes, escreve peças. Transparência da Carne foi encenada pelo grupo República Cênica e ainda permanecem inéditos os texto No Meio da Noite, Verão, Streaming, Arthur & Paul e Quando a Lua Estiver na Sétima Casa. Também se exercita no roteiro: co-escreveu com o cineasta Caue Nunes os curtas-metragens 3×4, premiado no 4º Festival de Paulínia em 2011, e Ao redor da Mesa (baseado em conto homônimo do autor).

 


 

Citações

“Maurício escreve com um único e inegociável compromisso: o de construir sua própria voz.”
José Castello, crítico literário

“O livro de Maurício de Almeida consegue uma combinação incomum entre a linguagem inventiva e a fluência narrativa. Lança mão de vários recursos técnicos sem ser cansativo ou obscuro, pois sua razão de ser está na própria história que conta. Em “Às quatro em meia da manhã”, por exemplo, o ritmo traduz a respiração presa do narrador à espera insone de sua amada. A partir de cenas e falas banais do cotidiano, o autor faz um exame das tensões nos relacionamentos humanos, por gênero e geração. As vozes dos personagens são críveis e há belos achados verbais.”
Daniel Piza


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Vídeos

  • Equatoriais
    Contos e Crônicas
    160 págs, 2023, Maralto Edições.
  • A Instrução da Noite
    Romance
    144 págs, 2016, Rocco.
  • Beijando Dentes
    Contos e Crônicas
    80 págs, 2008, Record.