Manoela Sawitzki

Sobre a autora

Manoela Sawitzki nasceu no Rio Grande do Sul, em 1978. É doutora em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, escritora, roteirista e jornalista.

Publicou, em 2022, o romance Vinco, pela editora Companhia das Letras. Entre suas publicações anteriores estão os romances Nuvens de Magalhães (Mercado Aberto, 2002), a peça Calamidade (Funarte, 2004), e Suíte Dama da Noite, editado no Brasil (Record, 2009), em Portugal (Cotovia, 2009) e na França (Tupi or not Tupi Éditions, 2014). É coautora do livro de não ficção Selva (HR/Intrínseca, 2023). Participou também de antologias de contos, publicadas no Brasil, Argentina e França.

Como jornalista, foi coeditora do Portal Literal, colaborou com a revista Bravo! e Aplauso e o jornal O Estado de S.Paulo, escrevendo críticas de livros e de teatro. Foi roteirista da série Destino SP (O2 Filmes – HBO) e do telefilme Minha Mãe (RBSTV).

Em 2023, concorreu como semifinalista do Prêmio Oceanos com o romance Vinco. Recebeu os prêmios Açorianos de Melhor Dramaturgia de 2006, o Prêmio Santander Cultural/ Prefeitura de Porto Alegre para Projetos de longa-metragem de 2006 e o Kikito de Melhor roteiro em curta-metragem no Festival de Gramado de 2021.

Citações

“Neste momento delicado e urgente de disputa de narrativas identitárias, Manu Sawitzki se entrega a uma tarefa corajosa. Usando as estratégias do que Suely Messeder chama de pesquisador encarnado – ou seja, a imersão profunda no objeto de sua pesquisa, num difícil exercício de empatia radical (incluindo-se aqui a superposição não só da identidade, mas ainda dos nomes da autora e da personagem) –, Manoela descreve os traumas, as dores e as vitórias dos processos de transição de gênero. E o faz não apenas com sua competência de pesquisadora e escritora, mas, sobretudo, com uma delicadeza e afetividade brilhantes.”
Heloisa Teixeira, escritora, ensaísta, crítica literária e membro da ABL, sobre Vinco (Companhia das Letras)

“Como trans, sempre me interessam histórias de pessoas em passagens semelhantes, mas este livro é muito mais do que um caso narrado. É uma cena enorme, com países, continentes, universos e tempos. É um épico das nossas almas. Estou deslumbrada.”
Laerte, quadrinista, sobre Vinco (Companhia das Letras)

“Vinco é uma leitura comovente, inquietante e que parece dar seu primeiro choro após o parto, de tão contemporânea. Um livro com o potencial de empurrar quem o lê para além de fronteiras, visíveis e invisíveis.”
Chico Felitti, escritor e jornalista, sobre Vinco (Companhia das Letras)

“Vinco é um desses livros que quando acaba penso logo: ‘queria tê-lo escrito. Um desses livros que continuam vivendo em nós durante muitos dias. […] Romance de formação do novo milênio.”
Tatiana Salem Levy, escritora e colunista do Valor Econômico, sobre Vinco (Companhia das Letras)

“Um dos cinco romances brasileiros da última década.”
Bruna Beber, poeta e ensaísta, sobre Vinco (Companhia das Letras)

“Manoela Sawitzki inscreve assim, na literatura contemporânea brasileira, um poderoso retrato das querenças, relações e contradições humanas.”
Ondjaki, escritor, sobre Suíte Dama da Noite (Record)

“O romance da gaúcha que foi para a cidade estudar jornalismo é mais uma prova de que há uma nova ficção a vir do Brasil que é quase boa de mais para ser verdade. Mas é mesmo, não é mentira.”
Revista Time Out Lisboa sobre Suíte Dama da Noite (Record)

“Uma escrita em estado de espera – como se não passasse de exercício e a literatura viesse só depois. A literatura não vem depois. Ela é o próprio exercício.”
José Castello, crítico literário, sobre Suíte Dama da Noite (Record)