Sobre a autora
Mariana Mesquita iniciou a carreira profissional no teatro, na década de 1980, no Rio de Janeiro. Atuou como atriz e foi coautora de espetáculos do grupo Banduendes, considerado um dos “filhos” do Asdrúbal Trouxe o Trombone.
Junto à classe artística carioca, ajudou na construção e criação do Circo Voador, no Arpoador, movimento que revolucionou a cultura carioca e proporcionou o surgimento de inúmeros grupos de teatro, de dança, de música e de artes plásticas.
Na década de 1990, trabalhou como assistente de direção nos espetáculos Ela odeia mel, com Hamilton Vaz Pereira, Shirley Valentine, Euclydes Marinho, Eros uma vez, com Evandro Mesquita, além de Rota de colisão, com João Brandão. Na mesma época, dirigiu o espetáculo de teatro e circo Ka-boom da companhia Intrépida Trupe e o Auto de Natal, dos Irmãos Brothers.
Como autora de teatro, assinou os espetáculos Voluntários da Pátria, Margarita vai à luta, um monólogo circense com a palhaça Margarita, e a peça Solidão a dois, com direção de Gilberto Gavronski.
Na televisão, começou como assistente de direção de Denis Carvalho na minissérie Anos rebeldes e na novela O dono do mundo, ambas escritas por Gilberto Braga. Em 1994, foi selecionada para a Oficina de Autores da Rede Globo, tornando-se roteirista da emissora, onde trabalha até os dias de hoje. Foi coautora dos programas infantis Caça talentos, com Angélica, O pequeno alquimista, um adaptação do livro homônimo de Márcio Trigo, Sítio do Picapau Amarelo, inspirado no clássico de Monteiro Lobato. Escreveu também quatro temporadas da novela Malhação, sete anos do programa de humor A grande família, além das minisséries O rebu, Onde nascem os fortes e Justiça (vencedora do prêmio ABRA 2017 e indicada a melhor novela no EMMY Internacional 2017). Seu mais recente trabalho de teledramaturgia foi a novela Amor de mãe
No campo literário, Mariana publicou em 2001 o Dicionário da Turma do Sítio, pela editora Globo, e, em 2020, lançou pela Melhoramentos o livro infantil A Ilha de Malabares.